Para nós humanos, cuja vida é de curta duração, o fator tempo precisa ser levado em consideração, sob vários aspectos. Em primeiro lugar, temos de entender que o tempo é como a correnteza de um rio, cujas águas seguem o seu curso, independente do que estejamos fazendo. Assim é o tempo, se estamos trabalhando, nos divertindo ou dormindo, ele segue a sua rotina. Não para, por nada, nem para fazer manutenção.
Em segundo lugar, precisamos saber priorizar o que vamos fazer, pois este é um dos segredos de uma vida bem sucedida. Ao usarmos o tempo de maneira sábia, certamente vamos colher bons resultados. Com muita frequência ouvimos pessoas serem entrevistadas, e quando chegam à velhice, os repórteres costumam perguntar, mesmo quando elas se tornaram conhecidas e até mesmo pessoas de destaque: “Se você tivesse a oportunidade de fazer tudo outra vez, o que faria diferente?" As respostas, é claro, são as mais variadas possíveis, mas essas pessoas quase sempre afirmam que reavaliariam as suas prioridades. Algumas dizem que dedicariam mais tempo para a família. Outras, que levariam mais a sério o cuidado com a saúde etc.
Quero aqui citar apenas dois nomes que já com a idade avançada foram inqueridas quanto a isso. Billy Graham, respondeu da seguinte forma, se eu soubesse que tinha apenas três anos de vida pela frente, dedicar-me-ia os dois primeiros anos estudando intensamente, a fim de ter mais condições de ser usado no último ano de existência. O outro fora o Dr. Russell Shedd, que por sua vez disse que teria dado mais tempo à oração.
Por último, devemos estar atentos quanto ao ocaso de nossa vida, e nos prepararmos para esse momento que mais cedo ou mais tarde nos alcançará. Uma vez que a Bíblia é o manual que nos ensina vivermos dentro dos padrões estabelecidos por Deus, a fim de que venhamos herdar o que Ele planejou para nós, é importante que nos espelhemos na conduta de homens que andaram nos caminhos da retidão, e ao se aproximarem de sua partida demonstraram o preparo para esse momento.
O apóstolo Pedro fez a seguinte declaração: “Sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como o nosso Senhor Jesus Cristo já me revelou, mas procurarei diligentemente que em toda ocasião depois da minha morte tenhas lembranças destas coisas” (II Pe 2.14-15).
O apóstolo Paulo, por sua vez, ao sentir que o seu momento se aproxima afirma: “Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo” (II Tm 4.6).
No quesito que diz respeito ao ingresso na vida eterna, Jesus ora assim: “Tendo dito essas coisas, Jesus levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora” (Jo.17.1).
Todo cristão convicto considera-se um peregrino, e trata com naturalidade a sua partida desta vida para o ingresso na eternidade — Porém, toda diferença está em darmos a devida atenção para aquilo que é inevitável, ou seja, a morte. Alguém já disse: “Você pode até viver sem Cristo, mas ai de você se morrer sem Ele”. Diante disso, cabe aqui esta pergunta: “Estamos dando a devida atenção a esse assunto que selará o destino eterno das nossas almas? Se não, está na hora de fazê-lo.