A tragédia da queda por meio do pecado, afetou a raça humana de uma forma tão profunda e degradante, que os homens chegam ao absurdo de quererem desafiar Deus, como faz ao próximo; tentando dessa forma medir forças com a divindade.
A bíblia nos apresenta vários exemplos de homens que se tornaram arrogantes, a tal ponto de questionarem quem é Deus, para que eu venha submeter-se às suas ordens, como é o caso de Faraó, quando Moisés fora à sua presença dizer-lhe que o Deus de Israel aparecera-lhe, e o incumbiu da missão de resgatar o seu povo: “ Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor para que eu ouça a sua voz, e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei Israel partir”. (Ex. 5.2).
Provocar a Deus é a maior de todas as insanidades humanas, pois quem poderá resistir a Deus, e lograr êxito? O salmista com muita propriedade afirma: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus”. (Sl. 14.1).
Já ouvimos reiteradas vezes, o antigo adágio popular: “A criatura, rebela- se contra o Criador”, isso aplicando-se em determinados casos, em que um subalterno rebela-se contra o seu superior; quando, acima de tudo, demonstra a sua ingratidão.
Voltando ao caso do Faraó, é sabido, à luz das Escrituras, que ele e toda a nação egípcia, foram duramente penalizados por Deus através das pragas que contra eles foram enviadas. Porém, uma vez que o rei persistiu em sua dureza de coração, sofreu o “golpe de misericórdia”, quando sucumbiu com o seu exercito nas águas do mar vermelho. “As águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exercito de Faraó, que os haviam seguido no mar. Nem ainda um deles ficou”. (Ex. 14.28).
Sorte semelhante teve o rei da Assíria; ou seja, Senaqueribe, que também ousou a desafiar o Deus de Israel, e tanto o seu exército, quanto ele mesmo, tiveram um final terrível. (Is. 37.36-37).
Não obstante a tantas lições que a história nos ensina, mas a humanidade persiste em desconsiderar as advertências dadas pelo próprio Deus, e por isso as consequenciais são catastróficas.
Estamos a contemplar o que vem ocorrendo ultimamente em todo o mundo, onde o pânico, a ansiedade e as preocupações com o que virá pela frente, têm deixado as nações desorientadas.
Todavia, temos que entender o seguinte, a humanidade tem zombado de Deus, quando seguem os seus próprios caminhos, como bem disse o apóstolo Paulo: ... “São mais amigos dos prazeres, do que amigos de Deus”. (II Tm. 3.4b).
Billy Graham, certa vez disse:
“Toda vez que o homem pensa em navegar para longe de Deus, o diabo sempre tem um barco pronto”.
O bom em tudo isso, é que o Deus de misericórdia, sempre está de braços abertos para acolher a todos os que arrependidos o buscam. No entanto, é de suma importância que tenhamos sempre em mente a recomendação bíblica: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gl. 6.7).
Bispo Elisiário Alves dos Santos.