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O home office foi a saída encontrada por muitas empresas para manter o seu fluxo de trabalho e, ao mesmo tempo, cumprir o isolamento social por causa da pandemia, mas tudo indica que esta é uma modalidade que veio para ficar. Ao menos esse é o desejo de 91% dos profissionais com ensino superior, que acreditam que o futuro do trabalho será de modelo híbrido, revezando entre dias presenciais e remotos.
Os dados são da 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), realizada pela consultoria de recrutamento e divulgada pelo portal G1. 1.161 profissionais foram entrevistados entre os dias 10 e 25 de novembro em todas as regiões do Brasil.
Os motivos apontados por quem concorda com o trabalho híbrido foram os seguintes: Os profissionais almejam flexibilidade: 66%; A pandemia ainda é uma realidade: 61%; A produtividade se manteve/aumentou: 57%; Melhora do engajamento: 26%; Outro: 6%.
Mas há quem discorde do trabalho híbrido, e estes, segundo a pesquisa, apontam como motivos: Ao final da pandemia, o presencial voltará a prevalecer: 61%; É mais desafiador disseminar a cultura corporativa: 25%; Piora do engajamento: 25%; Dificuldade de manter a produtividade: 25%; Outro: 11%.
Apesar de o trabalho remoto ter sido bem aceito, o grupo a favor também apontou quais são os maiores desafios de trabalhar de casa. Quase dois terços (64%) disse que as ferramentas e estruturação para gerir pessoas nesse formato são mais desafiadores do que manter a cultura empresarial (60%), por exemplo.
Outro aspecto de preocupação bastante citado é a dificuldade de evitar os ruídos de comunicação (52%). Há também quem tenha dificuldades com o planejamento de médio e longo prazo (26%).
Para os profissionais em geral, a comunicação adequada com a equipe foi a maior preocupação (25%). Em seguida, veio a organização e planejamento de tarefas (24%). A proximidade com a equipe também tem destaque, com 21% das respostas. Apenas 15% disse estar preocupado com a produtividade.
Eles também consideram a flexibilidade — seja de horários, local de trabalho ou jornada — como o principal ganho de experiência para as empresas vividas durante a pandemia (71%).
(Fonte: G1)