Ser mãe é...
Não há manual, a verdade é que quando nasce um filho, nasce junto ali uma mãe
Redação CPIMW
09 de Maio de 2021

Há um dito muito popular que fala que “ser mãe é padecer no paraíso”. Padecer significa, entre outras definições, o mesmo que sofrer. Ora, mas como é possível alguém sentir dor estando em um lugar que é exatamente o oposto disso? Um verdadeiro paradoxo, não?

Acontece que a maternidade vai muito além do lado glamoroso visto nos posts das mães influencers das redes sociais. Muitas mulheres só descobrem na prática o real significado dessa frase “contraditória”. Sim, você vai ter momentos de sofrimento, vai querer ficar na cama dormindo enquanto seu filho chora no meio da madrugada porque está com fome. Vai descobrir que o sanduíche nunca mais será seu até o final, e talvez nem mesmo antes da primeira mordida. Vai sentir a semana passar na velocidade da luz diante do tanto de atividades ligadas a um único e pequeno ser.

Mas cada vez que ele ou ela corresponder ao seu toque com um sorriso, você vai entender o que é o paraíso da frase. Um filho, de fato, muda tudo na vida de uma mulher, e por mais que haja momentos difíceis, é no paraíso que todas nós queremos chegar, não?

Abaixo, segue o relato de uma das nossas colaboradoras, Korine Vieira, sobre a transformação que a maternidade trouxe para a sua vida. Confira:

“Amor, dedicação, desafios, superação, cuidado, reciprocidade, bênçãos, chaves, cansaço, transformação... essas palavras são facilmente encontradas dentro da maternidade.

Me senti mãe pela primeira vez quando Pedro e eu fomos para casa, logo após os dias de hospital. No hospital parece que minha ficha ainda não tinha caído, talvez pela ajuda e apoio dos médicos e enfermeiras, talvez pela dor tamanha que eu estava sentindo. Mas quando percebi uma pessoa tão pequena, indefesa totalmente dependente de mim, ali no amamentar, nas madrugadas, nos cuidados... aí me dei conta: uau, agora sou mãe! Foi e tem sido maravilhoso, mas imensamente desafiador.

Hoje mãe de dois, vejo que cada filho traz consigo bênçãos pontuais para nossas vidas, estações novas e chaves de maturidade e acessos.

Há lados no ‘maternar’ que ninguém te conta também viu, rs, além da privação de sono, você nunca mais será dona do seu tempo.

A falta de liberdade mexeu muito comigo, pois o meu tempo, planos e prioridades, nunca mais foram para mim mesma. Eles sempre vêm em primeiro lugar em nossos planejamentos aqui. Educar dia-a-dia não é algo simples, exige muito amor, sabedoria, estratégia, e paciência... ah... a paciência... rs.

Porém em toda transformação que a maternidade traz, a maior delas para mim está em 2 Coríntios 12:9, minha graça é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Vejo a cada dia Jesus sendo suficiente em minha vida. Ele é suficiente em nossa casa, em nossas finanças, em meu casamento, em nos ajudar na criação e proteção dos meus filhos, e na minha fraqueza, que são inúmeras, Ele se revela.

Deixo um encorajamento para todas as mamães, Mateus 11:28.

Vinde a mim todas que estão cansadas (inevitavelmente, a maternidade nos traz cansaços físicos e mentais) e sobrecarregadas (sobrecargas que nós mesmas colocamos sobre nós, de querer dar conta de tudo, de suprir expectativas alheias, de viver o que pessoas palpitam em nossa maternidade) e Eu as aliviarei. Encontraremos sempre renovo, descanso, compreensão, alívio, amor, colo em Jesus.

Feliz e abençoado dia das Mães!”

 

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