De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil, sobe para 57 o número de mortes em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul.
Além de 67 desaparecidos e 74 pessoas feridas.
(foto: internet)
"Estamos vivendo a pior catástrofe através de enchentes da nossa história. Porto Alegre está banhada pelo Rio Guaíba e por estar em um nível de água mais baixo que outra regiões, todas as águas como o Vale do Sino, Itaquari e a Serra Gaúcha, desemborcam nesse rio que hoje está transbordante. Na entrada da cidade temos barreiras de contenção que já foram vencidas pela força das águas. A rodoviária de Porto Alegre está interditada, não chegam ou partem ônibus, bairros totalmente alagados, cidades interioranas já foram totalmente alagadas, que já podem ser riscadas do mapa pois já não mais existem. É uma situação muito crítica. A nossa igreja, que está em uma parte central da igreja, não se é possível chegar até ela. O culto dominical será online para aqueles que ainda tem acesso à internet. Aguardamos a próxima semana, ansiando que as águas abaixem e possamos chegar até lá, para verificar os possíveis danos. A igreja e a sociedade como um todo têm unido forças para adquirir dinheiro e recursos básicos de imediato. Agradecemos e contamos com a oração dos nossos irmãos". – Contou Pr. José Teles Rodrigues, da IMW em Porto Alegre, ao Voz Wesleyana.
A Defesa Civil soma 42.221 pessoas desabrigadas, sendo 32.640 desalojadas.
O governo decretou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal. Diante desse cenário, o estado fica apto aos recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
Segundo Evelyn Cavalcanti, da IMW em Pelotas, a maior espera é pela manutenção e abertura das vias, pois as cidades estão ilhadas. Mas a igreja tem se movido, arrecadando dinheiro e suprimentos, os enviando até as autoridades locais que estão encaminhando aos necessitados por vias aéreas. Há ainda a expectativa pelos próximos dias, cuja previsão é do alastramento das chuvas a cidades menos afetadas até o momento.
O governo federal enviou 100 integrantes da Força Nacional para o Rio Grande do Sul na tarde de ontem (3). Para auxílio nas operações de salvamento e resgate.
"O Rio Grande do Sul é uma terra de extremos, já passamos por isso outras vezes, mas essa tem nos castigado bastante. Saber que Deus permanece no controle de tudo é o que tem trazidos consolo aos nossos corações. Vamos com fé!" – Disse Pr. Paulo, da IMW Santa Maria, uma das cidades mais afetadas pelas chuvas.
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Com as arrecadações a igreja está comprando itens de maior necessidade, e fazendo contato com as autoridades para realizar a melhor distribuição aos locais de difícil acesso.