ATAQUE DO HAMAS A ISRAEL FAZ 1 ANO
O atentado de 7 de outubro foi considerado por diversos veículos de comunicação e por autoridades políticas como o mais sangrento da história de Israel e o mais letal para os judeus desde o Holocausto.
GUIA-ME
07 de Outubro de 2024

Há exatamente um ano, israelenses foram surpreendidos em um ataque surpresa do grupo armado palestino Hamas. Israel foi coberto por rastros de fumaça no céu e dezenas de explosões. A incursão de cerca de 2.900 membros do Hamas fortemente armados em solo israelense resultou em atrocidades e crimes hediondos como torturas, estupros e mutilações.

Israel reagiu e, desde então, milhares de pessoas morreram, outras ficaram gravemente feridas e o centro do conflito entre os dois, a Faixa de Gaza, foi arrasada. A troca de ataques levou a uma escalada na tensão do Oriente Médio, já marcado por conflitos históricos. A operação surpreendeu a inteligência de Israel, considerada uma das mais bem preparadas do mundo, e bases militares foram alvos de ataques. Além dos militares, centenas de civis se tornaram vítimas fatais do grupo terrorista palestino. Em um único dia, mais de 1.000 civis israelenses, além de mais de 350 soldados e policiais, foram mortos em cidades vizinhas.

 

(FOTO: BBC)

 

"O que distingue este conflito dos anteriores não é apenas o escopo da destruição, mas o direcionamento sistemático do que resta do tecido social de Gaza", avaliou ao UOL o escritor palestino Mohammed Omer Almoghayer

Mais de 40 países, principalmente ocidentais, classificaram o ataque como um ato de terrorismo. Em contrapartida, países árabes e muçulmanos, como Qatar, Kuwait, Síria, Irã e Iraque, atribuíram a culpa a Israel pelo ocorrido. O atentado de 7 de outubro foi considerado por diversos veículos de comunicação e por autoridades políticas como o mais sangrento da história de Israel e o mais letal para os judeus desde o Holocausto.

 

(FOTO: METRÓPOLE)

 

O resultado da série de atentados coordenados e realizados pelo grupo militante islâmico palestino foi de 1.200 mortos e 240 sequestrados, incluindo bebês, crianças, mulheres e idosos. Michel Nisenbaum, que naquela manhã saiu de sua cidade, Sderot, para buscar a neta de quatro anos que estava com o pai, foi sequestrado e também assassinado.

Até 2 de setembro, 117 reféns foram libertados, a maioria sendo mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros. Atualmente, 64 permanecem em cativeiro e acredita-se que estejam vivos. Os ataques aconteceram no final das comemorações da Festa dos Tabernáculos e do feriado de Simchat Torah, que celebra o encerramento e o recomeço da leitura pública do texto sagrado do judaísmo. Além dessas datas importantes no calendário judaico, a guerra entre Israel e Hamas em 2023 começou quase exatamente cinquenta anos após o início da Guerra do Yom Kippur, em 6 de outubro de 1973.

 

Jeremias 23:6, que diz: "Quando ele reinar, Judá será salvo e Israel viverá em perfeita paz; e todos vão chamá-lo pelo seu nome: O SENHOR é a Nossa Justiça".

Continue orando, haja paz em Israel!

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