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Nesta terça-feira (28), a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou a aplicação de testes rápidos para análise de Covid-19, em farmácias e drogarias. Até então, os testes eram obrigatoriamente feitos apenas em UPAs, hospitais e clínicas.
A decisão passará a valer após a publicação de uma resolução da diretoria colegiada no Diário Oficial da União. Antônio Barra Torres, diretor da agência, contou que a realização dos testes será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de pessoas em hospitais e postos de saúde.
Durante a reunião, o diretor Marcus Miranda fez uma observação de que as secretarias estaduais e municipais de saúde devem se reunir com as farmácias para determinar um fluxo de informação sobre os resultados desses testes rápidos.
A medida foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), o órgão diz em nota, que “reivindicou do Governo o envolvimento dos 9,8 mil laboratórios de análises clínicas sob responsabilidade técnica de farmacêuticos e das 88 mil farmácias na testagem da população, tanto no atendimento privado, quanto público”.
O presidente do conselho, Walter da Silva, diz que “a inserção dos testes rápidos nas farmácias comunitárias privadas é uma iniciativa importante para ampliar o acesso aos exames, reduzir custos, evitar aglomerações, bem como diminuir a procura de serviço médico em estabelecimentos da rede pública já altamente demandada”.
“Se existem coletas sendo feitas em drive-thru, pelos próprios órgãos públicos de saúde, é perfeitamente razoável que os testes rápidos também sejam realizados nas farmácias, pelo farmacêutico, que é um profissional da saúde habilitado”, contou o presidente do conselho.
(Fonte: G1)