FOTO: MARCELO CASAL
Nesta quarta-feira (29), Paulo Guedes, o ministro da Economia, relatou que o acordo com o Senado para enviar R$ 130 bilhões como auxílio aos estados e municípios está próximo de ser concluído. Guedes disse que Davi Alcolumbre, presidente do Senado, compreendeu a necessidade de estabelecer uma contrapartida de estados e municípios para receber os recursos da União, no projeto de lei.
A contrapartida será congelar os salários dos servidores (municipais, estaduais e federais) por 18 meses. “Se nós mandamos R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões, extraordinariamente, em alta velocidade, para estados e municípios, esse dinheiro não pode virar aumento de salário. Se não estaríamos nos disfarçando sob o manto de uma crise para fazer um excesso eleitoral, para gastarmos, para fazermos aumento no funcionalismo no meio de uma crise extraordinária, em que milhões de brasileiros estão perdendo emprego”, disse o ministro, em uma transmissão pela internet, organizada pelo setor varejista.
O ministro da Economia afirmou que “estão excetuados” dessa vedação de aumento de salários, “médicos, enfermeiros, policiais militares, todo mundo que está na rua ajudando a população a lutar contra o vírus”.
Durante a transmissão, o ministro disse que é preciso ter mais competição no “andar de cima” da economia, citando bancos e empreiteiras. “Há milhões de pequenos empreendedores competindo e criando prosperidade, criando empregos e trazendo a saúde financeira para a população brasileira. Queremos que, no andar de cima, também aconteça essa competição” contou Paulo Guedes.
Ele ainda defendeu ainda que, quando a economia voltar ao normal os empresários devem testar seus funcionários. “Precisamos de vocês agora, empresário, fazendo testes. Funcionário chegou, faz o teste. Se está infectado, vai para casa”, disse.
(Fonte: Agência Brasil)