Foto: Heloise Hamada/G1
No mês de abril, as demissões superaram as contratações com carteira assinada em 860.503 postos de trabalho. Foram 1.459.099 desligamentos e 598.596 contratações. Desde o início do ano foram 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões.
Os dados são da CADEG, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e foram divulgados hoje (27). O saldo de abril foi o pior da série histórica iniciada em 1992.
De acordo com o Ministério da Economia, os dados evidenciam que a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais.
“É um número duro, que reflete a realidade de pandemia que vivemos, mas que traz algo positivo. Demostra que o Brasil está conseguindo preservar emprego e renda. No entanto, pelos mesmos motivos de pandemia, não estamos conseguindo manter a contratação que mantínhamos outrora”, disse, o secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.
O salário médio real de admissão no Brasil passou de R$ 1.496,92 em abril de 2019 para R$ 1.814,62.
A modalidade de trabalho intermitente, serviço prestado pelo tempo combinado com a empresa, teve, no período de janeiro a abril, 49.228 admissões e 35.105 demissões em 2020, o que resultou em saldo positivo 14.123. E o trabalho parcial registrou 71.044 contratações e 63.334 desligamentos, com resultado de positivo de 7.710 postos de trabalho com carteira assinada.
Após a primeira divulgação do Novo Caged, foi definido um calendário para os próximos dados do emprego formal no país: as informações de maio serão divulgadas no dia 29 de junho; em julho serão divulgados os dados de junho e assim por diante.
(Fonte: Agência Brasil)