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Nessa terça-feira (2), a cidade do Rio vai começar a flexibilizar medidas de isolamento social. O anúncio foi feito por Marcello Crivella, prefeito da cidade. De acordo com ele, será uma reabertura "lenta, gradual e com segurança" das medidas contra a pandemia.
A reabertura será dividida em seis fases, com previsão de duração de 15 dias cada, e a primeira delas começa amanhã (2).
Sobre a volta às aulas, ele afirmou que “as aulas poderão começar, se o plano todo der certo, em julho. Se todos os parâmetros forem seguidos, em agosto voltamos à vida normal, ao novo normal. Usando máscaras, evitando aglomerações”.
Flávio Graça, superintendente de educação, inovação e projetos da Vigilância Sanitária, explicou as duas primeiras fases. “A primeira e a segunda fase são extremamente restritivas e cautelosas. O comércio, na primeira fase, continua só com atividades essenciais. Na segunda fase, são abertos os shopping centers com regras específicas, como diminuir o estacionamento em um terço da capacidade, possibilitar que todas as pessoas possam manter o afastamento de dois metros, horário de funcionamento de 12 às 20h. Fazer o escalonamento (agendamento) de atividades para causar o mínimo de impacto nos transportes”.
Segundo o prefeito, as ações estão sendo alinhadas com o governador Wilson Witzel e as autoridades sanitárias. Crivella afirma que o número de mortes por outras doenças aumentou durante a quarentena.
“A gente vê o aumento de óbitos também com outras comorbidades que crescem com o afastamento social. Quando comparamos o número de óbitos durante o afastamento social com o número do ano passado, vemos um aumento de mortes por Covid e de outras doenças. E esse número vai aumentando com a extensão do afastamento social”.
O prefeito disse que foi por unanimidade a decisão do conselho científico de adotar o plano de reabertura em seis fases. Ele tentou justificar.
“O afastamento social, quando se prolonga, apresenta um número maior de mortes por outras doenças. A gente estava muito preocupado com Covid. O afastamento social precisa ter um equilíbrio. É preciso que esse afastamento não traga efeitos danosos para mortes com outras comorbidades.” finalizou.
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(Fonte:G1)