Foto: Reprodução / Evangelical Focus
Durante a quarentena na Itália, as igrejas ficaram desertas até que o pastor italiano, Gennaro Chiocca, decidiu não fechar suas portas, mas sim abri-las à comunidade sem-teto.
Ele transformou seu edifício em um centro de acolhimento para pessoas em situações de vulnerabilidade, porque entendeu que a ordem de "ficar em casa" não fazia sentido para eles, que não tem casa.
“Enquanto na Itália nasceu o slogan 'Eu fico em casa', diante de nossos olhos, havia pessoas que não conseguiam cumprir: pessoas que moravam na rua, em veículos abandonados, nas estações ferroviárias. Pessoas com alto risco de contágio”, explicou o pastor.
Na igreja, o salão principal tornou-se um quarto. Uma das salas de aula da escola dominical tornou-se um consultório médico e uma sala de jantar, enquanto dois estandes com chuveiros foram instalados no pátio.
“Aqui mesmo nesta cidade tão atacada pela Covid-19, a igreja do Senhor precisava responder com sua missão de pregar e praticar o Evangelho”, disse o pastor Gennaro Chiocca, nascido em Nápoles, no sul da Itália.
A ação do pastor conta com a ajuda de voluntários que se dividem em preparar e servir alimentos, prestar assistência médica, compartilhar momentos de louvor e oração, jogar pingue-pongue ou coordenar o trabalho de reforma no local onde as doações geralmente são mantidas.
Uma das voluntárias é Giovanna, ela se ofereceu para trabalhar com os migrantes nos fins de semana. "Algumas começaram a louvar a Deus conosco, ouvindo a Palavra e fazendo perguntas. Estamos interessados em dar-lhes abrigo, comida e atenção médica, mas, acima de tudo, nos preocupamos que eles tenham a possibilidade de conhecer Jesus”.
Os testemunhos do serviço cristão tiveram um impacto na população e nas autoridades. Depois que a quarentena foi levantada e o projeto concluído, a prefeita de Lodi, Sara Casanova, agradeceu à igreja por sua contribuição ao fornecer suas instalações e também aos voluntários pela administração.
(Fonte: Guiame)