Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados/Arquivo
Depois de ficar de fora da iniciativa das organizações internacionais que estão liderando o processo das vacinas contra a Covid-19, o Brasil enviou uma carta pelo Itamaraty como um pedido oficial para fazer parte do sistema mundial que está sendo criado.
O Brasil e outros países de renda média poderão fazer parte da iniciativa. Mas não serão considerados no mesmo patamar de dezenas de países pobres e terão de arcar com os custos para ter acesso ao produto.
O pacote garante que todos os participantes recebam as futuras vacinas de maneira justa.
A OMS já deixou claro que o Brasil terá de arcar com os custos de seu próprio bolso. O mesmo ocorrerá com os demais 74 países que submeteram os pedidos. Os países de baixa renda terão um apoio especial e financiamento para garantir que as doses cheguem às suas populações.
Médicos Sem Fronteira alertam que não existe de fato uma vacina que seja um "bem público mundial" e que o monopólio continua nas mãos das empresas farmacêuticas.
No momento, sete vacinas estão em negociação com a aliança.
(Fonte: Uol)