(Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
O Ministério da Economia do governo, comandado pelo economista Paulo Guedes, se posicionou a favor da extinção do benefício da meia-entrada em cinemas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A manifestação, da Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do ministério, é uma resposta a uma consulta pública da Agência Nacional do Cinema (Ancine) sobre o assunto. De acordo com uma análise da Ancine, 80% dos ingressos comercializados em 2019 foram como meia-entrada.
Ainda segundo a análise, o número de pessoas que possui algum benefício para acesso ao cinema é superior à metade da população brasileira. A estimativa é que 96,6 milhões de pessoas sejam atingidas pela lei federal da meia-entrada.
O benefício vale para idosos, estudantes, jovens de baixa renda e deficientes. A lei de meia-entrada foi sancionada em dezembro de 2013, e regulamentada em 2015.
O ministério disse através de um texto que a meia-entrada apenas distorce os preços, e faz aumentar os custos para o consumidor. “Como consequência, os grupos que dela fazem uso são iludidos, pois praticamente não usufruem de benefício algum".
A pasta disse também que a população que necessita da política para acessar cinemas ficaria desassistida. "Esta Secretaria defende, em suma, a extinção das regras sobre meia-entrada", conclui o texto.
(Fonte: G1)