(Foto: Agência Brasil)
Em vez de salário mensal, o governo apresentou um projeto que libera as empresas privadas de ter até 50% dos seus empregados sendo pagos por hora trabalhada. Essa modalidade de contratação deve ser a base da proposta da carteira verde e amarela. De acordo com o governo, o objetivo é incentivar a criação de empregos.
O projeto que deve ser enviado ao Congresso Nacional prevê uma implantação gradual: no primeiro ano, as empresas poderiam ter 10% dos empregados contratados pelo regime de pagamento por hora trabalhada. No segundo ano, 20% e, no terceiro, 30%. Empresas de saneamento seriam exceção e já começariam com 50% no primeiro ano.
Segundo especialistas, a medida pode criar empregos, mas causar a demissão dos trabalhadores atuais, porque os outros seriam mais baratos.
"As empresas podem ter os custos reduzidos pagando os direitos trabalhistas proporcionais. Com o desemprego em alta, há chance de oferta de vagas. Mas quem já está contratado pode ser substituído por outra pessoa, com custo menor para empresa", diz André Corrêa, advogado especialista em direito empresarial e do trabalho.
(Fonte: Uol)