(Foto: Divulgação/Governo de SP)
O impacto da pandemia na educação já leva o Brasil a enfrentar mais semanas de escolas fechadas do que a média de países desenvolvidos.
Segundo dados do relatório "Education at Glance 2020", lançado nesta terça-feira (8) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a reabertura das escolas trará desafios específicos para o país, como manter o distanciamento social em turmas com mais alunos que a média e organizar o trabalho de professores, quase 90% deles com idade acima de 30 anos.
A análise ocorre sobre 37 países que fazem parte do bloco, além de nove parceiros (incluindo o Brasil).
Em São Paulo, as escolas podem reabrir a partir desta terça-feira (8) para aulas de reforço escolar, tutoria e atividades esportivas em regiões que estejam na fase amarela do plano de flexibilização econômica há 28 dias.
De acordo com a Secretaria da Educação do Estado, ainda que os prefeitos autorizem a reabertura das escolas para aulas de reforço, cada instituição de ensino possui autonomia para ver suas demandas e necessidades específicas e assim optar por reabrir, ou não, sempre dialogando com a comunidade escolar.
O G1 mostrou que o Brasil havia passado 16 semanas com escolas fechadas, enquanto a média dos países da OCDE e parceiros era de 14 semanas.
A escolas que vão reabrir neste 8 de setembro para atividades opcionais deverão respeitar as seguintes regras:
- receber até 35% da sua capacidade para alunos da Educação Infantil e Fundamental e nos anos iniciais;
- receber até 20% da sua capacidade para alunos do Ensino Médio e anos finais;
- manter o distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes;
- estabelecer horários de entradas e saídas que serão organizados para evitar aglomeração, e serão preferencialmente fora dos horários de pico do transporte público;
- intervalos e recreios devem ser feitos sempre em revezamento de turmas com horários alternados.
(Fonte: G1)