(Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que médicos do Estado serão vacinados a partir do dia 15 de dezembro. O anúncio foi feito após João Doria assinar um contrato para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina Coronavac. O medicamento está sendo produzido em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
"O início da vacinação, previsto até aqui para começar no dia 15 de dezembro, em São Paulo, com os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, paramédicos, aqueles que atuam em hospitais públicos e privados e em todas as unidades de saúde, unidades públicas, municipais, estaduais e do governo do estado de São Paulo", declarou João Doria.
O anúncio da parceria para a produção de uma vacina contra o coronavírus foi feito no dia 11 de junho deste ano. A vacina Coronavac ainda está em testes entre profissionais de saúde brasileiros. Até agora, 7 mil voluntários já participaram da pesquisa, segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
Ontem (30), o governador falou sobre a distribuição da Coronavac e afirmou que deseja que a importação seja feita em parceria com o governo federal, mas que, caso não haja acordo, São Paulo fará a imunização estadual.
O diretor do laboratório Sinovac, Weining Meng, contou que o objetivo é trazer vacina suficiente para todo o país. "Trabalhando em conjunto com o Butantan, nossa meta é simples: nós vamos trazer vacina suficiente para o Brasil. O mais importante, nós também vamos trazer vacina acessível para cá, para beneficiar todo mundo nesse país contra a pandemia da Covid-19. Nós realmente esperamos que no futuro com nossa vacina e com outras grandes contribuições possamos fazer com que as pessoas voltem à vida normal".
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), São Paulo tem cerca de 44 milhões de habitantes. Durante os testes, a Coronavac não deu efeito colateral em 94,7% dos voluntários testados na China. Os testes são feitos com pelo menos duas doses da vacina por pessoa.
Na semana passada, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que governo de São Paulo vai pedir para a Anvisa a liberação de uso emergencial da Coronavac caso a vacina demonstre eficácia de pelo menos 50% em análise preliminar.
(Fonte: G1)