(Reprodução/ Portas Abertas)
Desde o início de 2020, cerca de cinco aldeias cristãs do Curdistão, no Iraque, foram abandonadas por causa de bombardeios turcos. Em junho, a Turquia começou a trabalhar para expulsar militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) da fronteira com o Iraque. Conforme informações de autoridades Turcas, o PKK faz ataques aéreos ao território vizinho de maneira mais violenta e abrangente.
Na primeira semana de outubro foi comemorado o Dia da Independência do Iraque, o país já é independente há 88 anos da Grã-Bretanha. E atualmente, o território é dividido em duas partes: ao norte liderado pelo Governo Regional Curdo (KRG, da sigla em inglês), com sede em Erbil, e o restante do país é dirigido por árabes, com sede em Bagdá.
De acordo com as informações do Portas Abertas, a população curda é estimada entre 25 e 35 milhões de pessoas, e a maioria é muçulmana. Por isso, os cristãos que vivem nessas áreas enfrentam forte perseguição, como o desfavorecimento na hora de encontrar empregos e registrar organizações cristãs. Além disso, as propriedades dos seguidores de Jesus são tomadas e, quando vendidas, valem apenas 60% do preço.
Em entrevista, o pastor Samir Youssef contou ao AsiaNews que a violência na região tem crescido e feito vítimas: “No último mês, muitas pessoas morreram, só porque estavam perto de áreas controladas pelo PKK. Em alguns casos, os bombardeios também atingiram as casas da população civil”.
(Fonte: JM Notícia)