(Foto: Christian Post / Amanda)
Algumas organizações cristãs na China retiram o nome "Jesus" de capas de livros para driblar censura do país. E além da estratégia nos livros, grupos cristãos estão usando as iniciais chinesas em pinyin, método de transliteração mais utilizado atualmente para o mandarim padrão, "JD" para substituir caracteres de “Jesus” e "Cristo".
De acordo com o reitor do Seminário Chung Chi da Universidade Chinesa de Hong Kong, na loja WeChat, não apenas 'Cristo' se torna 'JD', 'Jesus' também se torna 'YS' e 'Bíblia' se torna 'SJ'.
A revista Bitter Winter, uma publicação que monitora as violações da liberdade religiosa na China, relatou no início deste mês que funcionários do Partido Comunista Chinês em Luoyang, uma cidade de nível municipal na província central de Henan, vasculharam uma gráfica local em busca de materiais religiosos proibidos.
“Qualquer conteúdo religioso torna a questão política, não religiosa. Embora faixas nas ruas digam que as pessoas têm crenças religiosas, a única fé que elas podem praticar livremente é a do Partido Comunista”, disse o gerente de uma loja a Bitter Winter.
Em 2018, o governo chinês proibiu a venda de Bíblias em livrarias online em todo o país para cumprir um "papel branco" que ditava o cumprimento dos "valores fundamentais do socialismo".
A China é classificada como um dos piores países do mundo no que diz respeito à perseguição aos cristãos, de acordo com a lista da Portas Abertas USA World Watch.
(Fonte:Guiame)