(Foto: Divulgação/Governo de SP)
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a interrupção do estudo clínico da vacina CoronaVac. De acordo com o Ministério da Saúde, esse tipo de interrupção é previsto pelas normas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de "Boas Práticas Clínicas" esperadas para estudos clínicos conduzidos no país.
Em comunicado, a Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pelo desenvolvimento da CoronaVac, disse, hoje (10), que "está confiante na segurança da vacina" contra a Covid-19.
Os testes foram interrompidos após a morte de um dos voluntários. E com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, que é parceiro da farmacêutica Sinovac na produção da vacina, recebeu a notícia com estranheza, afiramando que o óbito não tinha relação com a CoronaVac. "Primeiro, a Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Isso é diferente. Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina", declarou à TV Cultura.
Sobre o caso, a Sinovac declarou: "Ficamos sabendo que o chefe do Instituto Butantan acreditava que esse evento adverso grave não tem relação com a vacina".
VACINA
A Coronavac é uma das candidatas a vacina contra o coronavírus e é desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Butantan, em São Paulo.
(Fonte: Agência Brasil)