(Foto: Reuters)
O governo federal detalhou, nesta quarta-feira (16), as diretrizes que compõem o plano de operacionalização da vacina contra a covid-19. Na apresentação, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de mais quatro vacinas, chegando a um total de seis imunizantes mencionados no plano.
Segundo o portal Infomoney, já estavam acordadas doses de duas vacinas: a feita pela farmacêutica americana AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, e a feita pela farmacêutica americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech.
O plano também inclui a adesão ao consórcio da Covax Facility, da OMS (Organização Mundial da Saúde). Até agora não se sabe quais serão os imunizantes distribuídos pelo consórcio.
De acordo com o governo, 49,6 milhões de pessoas serão vacinadas nas três primeiras etapas do plano. Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses — quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a "população em geral".
Na cerimônia, novos grupos foram incluídos entre as prioridades da campanha de vacinação. São eles:
A data para o início da vacinação permanece indefinida. O ministério da Saúde diz aguardar que desenvolvedores obtenham a licença e disponibilizem as doses. O ministro Eduardo Pazuello projetou "meados de fevereiro" como uma data provável.
O presidente Jair Bolsonaro comentou sobre os desentendimentos que teve com os governadores."Se algum de nós extrapolou ou até exagerou, foi no afã de achar uma solução."
(Fonte: Infomoney, R7 e G1)