Governo federal detalha plano de vacinação contra covid-19
Durante a cerimônia de ontem, Ministério da Saúde anunciou a inclusão de mais quatro vacinas
Redação CPIMW
17 de Dezembro de 2020

(Foto: Reuters)

O governo federal detalhou, nesta quarta-feira (16), as diretrizes que compõem o plano de operacionalização da vacina contra a covid-19. Na apresentação, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de mais quatro vacinas, chegando a um total de seis imunizantes mencionados no plano.

Segundo o portal Infomoney, já estavam acordadas doses de duas vacinas: a feita pela farmacêutica americana AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, e a feita pela farmacêutica americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech.

O plano também inclui a adesão ao consórcio da Covax Facility, da OMS (Organização Mundial da Saúde). Até agora não se sabe quais serão os imunizantes distribuídos pelo consórcio.

De acordo com o governo, 49,6 milhões de pessoas serão vacinadas nas três primeiras etapas do plano. Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses — quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a "população em geral".

Na cerimônia, novos grupos foram incluídos entre as prioridades da campanha de vacinação. São eles: 

 

  • comunidades tradicionais ribeirinhas;
  • quilombolas;
  • trabalhadores do transporte coletivo;
  • pessoas em situação de rua;
  • população privada de liberdade.

 

  • Além dos novos grupos, permanecem entre os prioritários:
  • trabalhadores da área de Saúde;
  • idosos (acima de 60 anos);
  • indígenas;
  • pessoas com comorbidades;
  • professores (do nível básico ao superior);
  • profissionais de forças de segurança e salvamento;
  • funcionários do sistema prisional.

A data para o início da vacinação permanece indefinida. O ministério da Saúde diz aguardar que desenvolvedores obtenham a licença e disponibilizem as doses. O ministro Eduardo Pazuello projetou "meados de fevereiro" como uma data provável.

O presidente Jair Bolsonaro comentou sobre os desentendimentos que teve com os governadores."Se algum de nós extrapolou ou até exagerou, foi no afã de achar uma solução."

(Fonte: Infomoney, R7 e G1)

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