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Nesta segunda-feira (21), um acordo foi assinado pela farmacêutica AstraZeneca e o Instituto Gamaleya, da Rússia, que desenvolveu a candidata a vacina contra Covid-19 Sputnik V, para testar uma combinação das vacinas. De acordo com um comunicado ofical, "os ensaios começarão em breve."
Vale ressaltar que a vacina da AstraZeneca é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil, e no dia 11 de dezembro, a farmacêutica tinha anunciado a possibilidade de combinar o imunizante com a Sputnik V.
Os pesquisadores russos ainda não publicaram dados da eficácia de seu imunizante em revista científica. Já Oxford e a AstraZeneca, sim.
Elas têm tecnologias semelhantes, ambas as vacinas usam um vetor viral — um vírus modificado para introduzir parte do material genético do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no organismo e induzir a resposta do sistema de defesa do corpo. A diferença é que, na vacina de Oxford, os adenovírus usados nas duas doses são iguais. Na Sputnik V, eles são diferentes. Segundo os cientistas russos, isso é uma grande vantagem da vacina.
"O uso de dois vetores diferentes para duas injeções vai resultar em uma eficácia maior do que usar o mesmo vetor para as duas injeções", afirmam pesquisadores.
Segundo o último anúncio dos pesquisadores da Sputnik V, o imunizante protegeu todos os participantes vacinados de casos graves da doença em testes clínicos.
(Fonte: G1)