Imunologista Anthony Fauci (Foto: Leah Millis/Reuters)
Uma das medidas imediatas do presidente Joe Biden foi o retorno dos Estados Unidos à Organização Mundial da Saúde (OMS), e o país anunciou também que vai se juntar à iniciativa Covax, que busca entregar vacinas contra covid-19 a países pobres.
Em videoconferência nesta quinta-feira (21), o principal conselheiro médico de Biden, Anthony Fauci, disse à OMS que "o presidente Biden vai divulgar hoje uma diretriz que incluirá a intenção dos Estados Unidos de se juntar à Covax e apoiar o ACT-acelerador, a fim de avançar nos esforços multilaterais para a distribuição de vacinas, terapias e diagnósticos para a covid-19, além de acesso equitativo, pesquisa e desenvolvimento".
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, celebrou o anúncio, afirmando que “esse é um bom dia para a OMS e um bom dia para a saúde gloal”. Fauci é imunologista e chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.
Os primeiros lotes de vacinas para países pobres devem ser entregues pela Covax em fevereiro, disseram autoridades da OMS nesta semana, apesar de manifestarem preocupações com o fato de que os países ricos estão ficando com a esmagadora parcela das doses disponíveis. A Covax é gerenciada pela OMS com a aliança para vacinas Gavi.
Os EUA permanecerão como membros da OMS e "cumprirão suas obrigações financeiras", disse Fauci, acrescentando que o país trabalhará com mais 193 membros para reformar a entidade.
O antecessor de Biden, Donald Trump, suspendeu o financiamento para a Organização Mundial da Saúde, que tem nos EUA seu principal doador, e anunciou o processo de retirada do país do órgão.
"A OMS é uma família de nações e estamos todos felizes que os EUA permaneçam na família", disse o presidente da OMS, Tedros Adhanom.
(Fonte: Agência Brasil)