(Foto: Governo de Israel)
A vacinação em massa aliada ao lockdown realizado por Israel não só tem feito a taxa de transmissão da covid-19 diminuir no país, como também fez o número de internações de idosos como mais de 60 anos cair 60% desde a aplicação da primeira dose da vacina da Pfizer.
A chefe de doenças infecciosas do maior hospital de Israel, o Sheba Medical Center, Galia Rahav, disse que parte da queda deve-se a uma tendência das pessoas recém-vacinadas de aderir às regras de bloqueio impostas no país.
Israel ainda começou a vacinação contra a covid-19 em adolescentes com idades de 16 a 18 anos, com autorização dos pais, e pessoas com 40 anos ou mais. O país já bateu a marca de 4,1 milhões de pessoas imunizadas com a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech (dados até o fechamento desta edição).
O site Our World in Data, desenvolvido pela Universidade de Oxford, mostra que a campanha de imunização israelense é a que mais vacinou em todo o mundo. A decisão de expandir a campanha de vacinação para a população mais nova é tomada dias depois do anúncio de mais um bloqueio nacional, anunciado em 19 de janeiro.
Israel começou a vacinação em 20 de dezembro com profissionais de saúde, grupos de idosos, doentes e pacientes em risco. Em 23 de janeiro, pessoas com 40 anos ou mais também foram liberadas para tomar a vacina.
Apesar do esforço para conter o vírus, o canal de televisão Channel 13 revelou que ao menos 240 pessoas contraíram a covid-19 mesmo depois de receberem a vacina.
De acordo com especialistas, a vacina não oferece imunidade imediata, o que explicaria o contágio dessas 240 pessoas. Estudos apontam que o sistema imunológico começa a desenvolver proteção contra o vírus de 8 a 10 dias depois da 1ª dose.
(Fonte: brasilamazoniaagora.com.br)