(Foto: Reprodução/Portas Abertas)
A Ásia Central é uma das regiões críticas para a pregação do Evangelho. No Uzbequistão, país que ocupa o 21º lugar na Lista Mundial da Perseguição, três igrejas subterrâneas foram fechadas em março. De acordo com relato do site Portas Abertas, famílias de diferentes lugares do país abriram as casas para reuniões cristãs, mas, por conta da perseguição e pressão de parentes muçulmanos e da aldeia, elas pararam de realizar os cultos e fecharam as igrejas. Não há pressão das autoridades, mas sim dos parentes e da comunidade muçulmana.
“A pandemia mostrou que os grandes cultos em edifícios da igreja não são tão eficazes, pois não estão disponíveis para a maioria das pessoas no campo. Reuniões on-line também são impossíveis porque a internet é ruim e muitos não têm acesso. Encontros em pequenas igrejas domésticas podem ser mais eficazes e muitas pessoas aceitam Jesus, crescem na fé, aprendem a praticar a fé e compartilhar o evangelho com outras pessoas”, declarou um missionário que lidera uma das igrejas.
Uma das igrejas fechadas estava em uma pequena cidade, na casa da cristã ex-muçulmana Samila*. Mas ela foi agredida pelo marido muçulmano por seguir a Cristo e teve que sair de casa. Agora ela está hospedada na casa de parentes e o grupo da casa de Samila está fechado.
Mais uma igreja estava na casa de Ruza*, seguidora de Jesus que é perseguida pelos filhos adultos que não a deixam praticar a fé. Ela foi agredida pelos filhos e agora a igreja da casa de Ruza está fechada também.
*Os nomes são alterados por questões de segurança.
(Fonte: Portas Abertas)