A graça de contribuir
A contribuição promove agradecimento a Deus 
Redação CPIMW
01 de Junho de 2020

Uma reflexão do livro “O dinheiro e o Evangelho”, de John Stott, baseado em 2 Coríntios cap. 8 e 9 

Contribuição de Rev. Gedson Alves Corrêa, Secretário Regional de Finanças, 8ª Região 

A contribuição é uma expressão da graça de Deus 

2 Coríntios 8.1-6 – “Agora irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu ás igrejas da Macedônia... Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam... E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus. Assim, recomendamos a Tito, visto que ele já havia começado, que completasse esse ato de graça da parte de vocês”. 

A generosidade é um derramamento da graça de Deus. A conversão de um homem é determinada pela conversão do órgão mais sensível do corpo humano... “o bolso”. 

A contribuição é um “charisma”, um dom do Espírito

2 Coríntios 8.7 – “Todavia, assim como vocês de destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir”.

Romanos 12.7,8 – “Se o seu dom é servir, serva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria”
.

A graça de contribuir é um dom espiritual. Todos os cristãos são chamados a ser generosos, mas a alguns é concedido o especial “dom de contribuir”. “Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons...” 1 Coríntios 12.31. 

“Assim, vocês serão enriquecidos em tudo para toda generosidade, a qual, por meio de nós, resulta em orações de gratidão a Deus. 2 Coríntios 9.11 


A contribuição cristã é inspirada na cruz de Cristo

2 Coríntios 8.8,9 – “Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros. Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos”.

Ao contribuirmos podemos também pensar na cruz e em tudo o que foi realizado por nós pela morte de Cristo. Vemos, então, como a nossa riqueza neste mundo é pobre!

A contribuição é uma contribuição proporcional

2 Coríntios 8.10-12 – “Este é meu conselho: convém que vocês contribuam, já que desde o ano passado vocês foram os primeiros, não somente a contribuir, mas também a propor esse plano. Agora, completem a obra, para que a forte disposição de realiza-la, seja igualada pelo zelo em concluí-la, de acordo com os bens que vocês possuem. Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem”.

A contribuição cristã não deveria ser menor que proporcional à nossa renda. É claro que há tempos em que somos chamados a contribuir como os macedônios. Uma contribuição de sacrifício em circunstância especiais, acima da nossa renda.

A contribuição coopera para igualdade.

2 Coríntios 8.13-15 – “Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade. No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: “Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco”

A contribuição coopera para igualdade de bênçãos e de responsabilidades. Não seria justo que só a Macedônia suportasse a despesa, como não seria conveniente que só ela desfrutasse do prazer de contribuir.

A contribuição precisa ser supervisionada e bem administrada

2 Coríntios 8.16-24 – “...com isso, queremos evitar qualquer crítica á nossa maneira de administraressa oferta generosa. Tomamos o cuidado de agir honradamentenão só aos olhos do Senhor, mas também diante das pessoas...” 

Provérbios 21.5 – “Quem planeja bem e trabalha com dedicação prospera; quem se apressa e toma atalhos fica pobre.

- Gerir de acordo com um orçamento
- Evitar dívidas
- Poupar e investir para o futuro

“Enquanto o cristão não entender que a contribuição é uma graça divina, ele não terá entendido o propósito do 'servir a Deus' e naturalmente irá falhar em seu planejamento financeiro”

“Planeje com vai ganhar, poupar, gastar, investir e ofertar ao invés de sonhar apenas com o que vai comprar...” Pr. Pedro Nóia.

A contribuição pode e deve ser estimulada 

É sempre bom lembrar que a arrecadação financeira não é um fim, mas um meio para se evangelizar, fazer missões e executar o trabalho social da igreja.

A contribuição assemelha-se a uma colheita

2 Coríntios 9.6-11 – “Lembrem-se: quem lança apenas algumas sementes obtém uma colheita pequena, mas quem semeia com fartura obtém uma colheita farta... Pois é Deus quem supre a semente para o que semeia e depois o pão para seu alimento. Da mesma forma, ele proverá e multiplicará sua sementee produzirá por meio de vocês muitos frutos de justiça. Em tudo vocês serão enriquecidosa fim de que possam ser sempre generosos...”

A contribuição assemelha-se a uma colheita 

Não importa o que os outros digam, importa o que a Palavra afirma. Quem semeia, colhe! 

A contribuição assemelha-se a uma colheita

A generosidade é um adubo para fomentar o crescimento e a frutificação de minha lavoura.

“...É Deus, que dá a semente para semear e o pão para comer, também dará a vocês todas as sementes que vocês precisam. Ele fará com que elas cresçam e deem uma grande colheita, como resultado da generosidade de vocês”. 2 Coríntios 9.10

A contribuição tem significado simbólico

Por meio dessa prova de serviço ministerial, outros louvarão a Deus pela obediência que acompanha a confissão que vocês fazem do evangelho de Cristo e pela generosidade de vocês em compartilhar seus bens com eles e com todos outros. Essa foi uma ilustração e uma declaração admirável da fraternidade cristã. Nossa contribuição cristã pode expressar a nossa teologia. 

Quanto contribuímos:

Para empreendimentos evangelísticos – expressamos a confiança que temos de que de o evangelho é o poder de Deus para a salvação.

Para o aperfeiçoamento e crescimento da Igreja – reconhecemos sua centralidade no propósito de Deus e no desejo dele de que ela cresça em quantidade e qualidade.

Para os projetos sociais – expressamos a crença de que todo o homem, toda a mulher e toda a criança são iguais perante de Deus e foram feitos à sua imagem e não devem ser forçados a viver em circunstâncias desumanas.

A contribuição promove agradecimento a Deus 

2 Coríntios 9.11-15 – “...E, quando levarmos sua oferta para aqueles que precisam dela, eles darão graças a Deus... Como resultado do serviço de vocês, eles darão glória a Deus..., por causa da graça transbordante que Deus concedeu a vocês. Graças a Deus por essa dádiva tão maravilhosa que nem as palavras conseguem expressar!”

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